Muitas pessoas somente são identificadas com TEA quando já estão na idade adulta, fato que pode ser considerado um desafio, haja vista esses indivíduos apresentarem comprometimentos evidentes e sintomas mascarados oriundos de outras comorbidades psiquiátricas. Assim, o estudo proposto apresenta a seguinte questão problema: o diagnóstico precoce pode influenciar favoravelmente no desenvolvimento, bem como na qualidade de vida das pessoas com TEA? Para tanto, tem como objetivo abordar os impactos funcionais e psicossociais inerentes aos indivíduos adultos que recebem o diagnóstico de TEA. O estudo foi motivado pela necessidade de se apresentar a importância de estudos mais compreensivos e aprofundados acerca do autismo e os impactos do diagnóstico para os familiares que convivem diretamente com a pessoa com TEA. A metodologia desenvolvida no estudo foi delimitada a partir de uma pesquisa qualitativa, através de pesquisa bibliográfica, realizada em livros, legislações e nos sites acadêmicos: Scielo – Scientific Electronic Library Online, BDTD - Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, Academia do autismo e outros documentos pertinentes ao tema. Evidencia-se, portanto, a importância de maiores estudos sobre o transtorno do espectro autista, sobretudo, nesta faixa etária, atentando-se para a qualidade de vida dessas pessoas, e ainda, a possibilidade de melhores políticas públicas que busquem uma maior precisão do diagnóstico e incentivo à família e profissionais no rastreamento do transtorno, de forma a diminuir os impactos negativos do autismo, aliviando os sintomas oriundos do transtorno.

Palavras-chaves: Diagnóstico tardio; Transtorno do espectro autista; Qualidade de vida.