Em pleno âmbito da reforma psiquiátrica brasileira, a assistência às crises psíquicas representa um desafio aos serviços de urgência. A Portaria 2.048/GM, que regulamenta o atendimento das urgências e emergências, identifica a crise em saúde mental como urgência psiquiátrica e a atribui, assim, como uma das responsabilidades do SAMU, compartilhada com a rede de atenção à saúde mental, a polícia e o corpo de bombeiros (Ministério da Saúde, 2005). Objetiva-se descrever o que traz a literatura sobre os cuidados prestados na emergência psiquiátrica, visando demostrar a responsabilidade do primeiro atendimento. Revisão integrativa da literatura segundo (MENDES, 2008). Foram selecionados dezessete (17) artigos e utilizados onze (11) e dois (2) livros. Após o agrupamento e a categorização dos dados emergiram quatro (04) categorias: A reforma psiquiátrica, Intervenção em crise, Preparo da equipe de atendimento em emergência psiquiátrica, protocolos de atuação dos profissionais. É necessário que os profissionais percebam, nessas manifestações de agressividade em crise, mais esperança do que desespero, mais carência do que maldade, mais apelo do que destrutividade e passem a intervir com o sujeito e para o sujeito, que tem nome, passado e identidade.