O ciclismo, um esporte bastante conhecido pelo mundo todo, teve sua prática essencialmente esportiva, separada do uso da bicicleta como diversão ou transporte, sendo iniciada em meados do século XIX na Inglaterra. A fadiga muscular apresenta vários fatores em sua etiologia e sua origem e extensão dependem de elementos como a especificidade do exercício, o tipo de fibra muscular e o nível de aptidão física do atleta. Esse equilíbrio entre as musculaturas refletem um importante parâmetro na realização adequada da prática esportiva, pois quanto maior o nível de insuficiência de força das musculaturas maior é a chance de lesões em partes moles. O presente trabalho tem como objetivo descrever sobre a avaliação funcional de um ciclista que apresentava sintomas de formigamentos em membros superiores e inferiores. No estudo de caso foi feita uma avaliação por meio de testes funcionais como o FMS, Bunkie Test, Single Leg Squat e também avaliação isocinética e avaliação do gesto esportivo com uma bicicleta que avalia potência e desequilíbrios no pedal (WattsBike). Como resultado dos testes foi verificado um desequilíbrio muscular entre quadríceps e ísquiotibiais em ambos os membros inferiores e rápida fadiga muscular em posteriores de coxa. Como conclusão, foi verificada uma relação entre o desequilíbrio muscular e a fadiga apresentada pelo paciente em treinos ou provas de longas distâncias sendo recomendado um treinamento específico para os mesmos além de uma correção por meio de palmilhas para uma pronação excessiva gerada dentro da sapatilha, obtendo melhora imediata do formigamento.

ISSN 2179-1589