Resumo - O tratamento farmacológico tem trazido inúmeros benefícios pois é capaz de promover a cura, prolongar a vida e retardar o surgimento de doenças permitindo uma melhor qualidade de vida para o paciente. No entanto, com o aumento da expectativa de vida, os idosos estão mais propensos a alterações fisiológicas e a doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Tal acontecimento expõe o idoso ao uso da polifarmácia podendo levar a uma interação medicamentosa, reação adversa a medicamento, toxicidade e a não adesão ao tratamento.  Este trabalho objetivou a avaliar a contribuição do farmacêutico aos idosos em uso de polifarmácia. Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa, utilizando artigos das bases de dados: Scientific Electronic Library Online e Biblioteca Virtual em Saúde. Também foram utilizados dados das legislações vigentes no Brasil, Organziação Pan-Americana da Saúde e Organização Mundial da saúde. As consultas foram realizadas no período de setembro de 2016 a maio de 2017. A partir de pesquisas, a ampliação da Farmácia Clínica se deu por meio da assistência farmacêutica que teve início em 1971 e a partir daí a Atenção Farmacêutica foi desenvolvida com intuito de estreitar a relação entre o farmacêutico e paciente, buscando dentro dessa prática a prevenção, diminuição ou eliminação de doenças na terapia contribuindo assim para diminuição da mortalidade, efetividade no tratamento trazendo conforto e melhor qualidade de vida ao idoso. Elucidou-se que o farmacêutico é o único profissional habilitado para realizar da Atenção Farmacêutica.

ISSN 2179-1589