Os implantes zigomáticos constituem uma alternativa de tratamento para a reabilitação oral de pacientes com maxila atrófica, pois se apresenta como uma técnica que não necessita de enxerto ósseo, tem fases cirúrgicas reduzidas com menor tempo de tratamento quando comparada com outras técnicas utilizadas. O presente estudo é uma revisão de literatura realizada na base de dados do Google Acadêmico onde selecionamos 8 (oito) artigos que relatassem essa técnica e os cuidados necessários para sucesso dos implantes, e de livros textos com publicações atualizadas na literatura especializada. A perda óssea maxilar ocorre principalmente quando há queda de um ou mais dentes no processo alveolar maxilar onde vai perdendo sua função e conseqüentemente, é reabsorvido pelo organismo. O uso do osso zigomático representa uma excelente alternativa para essas situações em que o implante convencional não é possível. Ele forma a proeminência da bochecha e apresenta estoque ósseo adequado mesmo com atrofia alveolar maxilar existente, além de suportar ancoragem de qualidade para uma prótese até imediata. O desenvolvimento do implante zigomático exige do profissional um conhecimento amplo quanto à anatomia da área envolvida, suas especificações técnicas e considerações biomecânicas e tem permitido realizar reabilitações em regiões com extensas deficiências de tecido ósseo para proporcionar melhoria na qualidade de vida, elevando sua auto-estima. Pesquisas tem mostrado uma alta taxa de sucesso dos implantes zigomáticos, porem há necessidade de estudos a longo prazo.