A larva migrans cutânea , também denominada de bicho geográfico,  é uma dermatite, pruriginosa,  provocada pela migração de larvas de nematódeos em um hospedeiro não habitual.  No homem, essa afecção geralmente é causada por larvas de ancilostomídeos de cães e gatos, como Ancylostoma braziliensis e  A. caninum . O local no qual as larvars penetram, manifesta uma lesão eritemopapulosa, que irá se transformar em uma lesão vesicular. Na pele humana, a larva não consegue se aprofundar e se locomove sob a pele formando um túnel tortuoso e avermelhado, por isso a denominação de bicho geográfico. Os locais atingidos com maior frequência são as mãos, antebraços, braços, pés, pernas e nádegas, e com menor frequência na região da boca. É comum a infecção secundária das lesões devido ao ato de coçar. O objetivo desse trabalho é relatar a experiência extensionista em promover orientações sobre prevenção da larva migrans. O trabalho iniciou-se com entrevista das mães e ou cuidadoras que frequentavam esse parque. Essa entrevista continha perguntas sobre a ocorrência, sinais e sintomas dessa ancilostomíase. Após a entrevista , as mulheres foram orientadas quanto as formas de prevenção. Ao todo forma entrevistadas 22 mulheres , sendo que 8 (36,5%) relataram que a criança já teve essa dermatite parasitária,  sendo que o exame parasitológico revelou a presença de larvas de ancilostomídeos.  Após esse levantamento, as mães foram instrúidas sobre as formas de transmissão e sobre o foco de L. migrans em caixas de areia. Não observou-se animais na caixa de areia, porém algumas mulheres não retiraram os sapatos ao entrar na caixa de areia, podendo levar larvas de fezes de animais para a caixa de areia. A maioria das mulheres tinha consciência sobre as formas de prevenção. Ações como essa permitem esclarecer a população sobre medicias simples e eficazes na prevenção dessa ancilostomíase.

Palavras-chave: Larva migrans; dermatite parasitária; ancilostomídeos.