A Paralisia Cerebral é uma desordem neurológica que afeta crianças nos períodos anteriores e posteriores ao nascimento, causando danos nas funções motoras e intelectuais das crianças afetadas. O trabalho teve como objetivo geral verificar os principais fatores de ordem psicológica e social que aparecem na realidade da família. Para isso foram entrevistadas 10 famílias de crianças com Paralisia Cerebral que se encontram em tratamento no Centro de Reabilitação e Readaptação Drº Henrique Santillo CRER. Os dados obtidos foram analisados conforme análise de conteúdo de Bardin (1994), ressaltando os fatores relevantes das entrevistas. Os resultados apontaram dados vinculados às ideias de luto, sentimentos de culpa, negação e rejeição. No entanto aparecem ainda fatores que denotam a necessidade de maior cuidado e apego por parte da mãe para com a criança com diagnóstico de Paralisia Cerebral, bem com maior cognição e união da família em prol do cuidar dessas crianças. O processo de adaptação ideal seria aquele acompanhado desde o início por uma rede profissional de apoio, que possa auxiliar a família a aceitar essa nova realidade, a compreender o diagnóstico e a se preparar para uma nova rotina.

Palavras-chave: Paralisia cerebral, Diagnóstico, Necessidades.