Esse estudo teve por objetivo verificar a existência de preconceito de orientação sexual nos processos seletivos em organizações de grande porte do segmento de telecomunicações em Goiânia. Esse assunto é relevante pois, quando uma empresa disponibiliza uma oportunidade de trabalho, ela está dando oportunidade para que, qualquer pessoa possa participar e concorrer à vaga disponibilizada, no entanto, durante o processo seletivo, esse preconceito pode aparecer e interferir no desenvolvimento e na atuação dos profissionais envolvidos. A pesquisa busca quais são os possíveis preconceitos existentes nos processos seletivos destas empresas. As hipóteses levantadas foram, que as empresas podem deixar de contratar excelentes candidatos devido aos preconceitos por ela praticados durante o processo seletivo; bons profissionais podem perder a oportunidade no mercado de trabalho devido à orientação sexual. O objetivo geral foi verificar se durante o processo seletivo as empresas selecionam ou reprovam seus candidatos usando como critério de seleção a orientação sexual. A presente pesquisa é um estudo de caráter quantitativo. Os dados foram coletados em empresas de grande porte no ramo de telecomunicações na cidade de Goiânia. Para a coleta de dados, foi utilizado o questionário a “Validação da escala de sentimentos e traços” (Leyens et al., 2001; Lima, 2002) contendo uma lista com emoções primárias e secundárias, e (Moscovici & Pérez, 1999) contendo traços naturais e culturais, e esse questionário foi aplicado em 7 profissionais da área de Recursos Humanos, que atuam em empresas de grande porte na cidade de Goiânia.

Palavras-chave: Preconceito; Psicologia Organizacional; Processo Seletivo; Orientação Sexual.