SABERES E FAZERES DO POLO GOIANO DE CONFECÇÃO: as contribuições do setor para a geração de emprego e desenvolvimento da economia local
Resumo
Este estudo teve como objetivo registrar os saberes e fazeres do polo goiano de confecção e suas contribuições para a geração de emprego e desenvolvimento da economia local. Utilizou-se da pesquisa exploratória e da descritiva qualitativa, que buscou descrever, na percepção e no conhecimento dos empresários do setor e do Sinvest-Goiás, a realidade de um setor que gera riquezas e divisas. O estudo apontou a geração formal e direta de duzentos mil empregos no estado de Goiás. Infelizmente encontra-se a informalidade, podendo elevar esse número para praticamente o dobro, conforme afirmou o presidente do Sinvest-Goiás. A diversidade de produtos envolve moda masculina, feminina, íntima, praia, jeans e modinha. Essa configuração industrial em Goiás não é recente e teve início na década de 1970, devido a necessidade de começar a produzir roupas. Esse processo proporciona cada vez mais condições para pequenos e microempreendedores ingressarem nesse ramo. E também se fortaleceu tanto que as confecções começarem a se organizar a fim de melhorar a qualidade da produção e a dinâmica de vendas, contato com o apoio do SEBRAE que denominou esse movimento de APL, Arranjo Produtivo Local. Uma das principais vantagens das APL’s foi que o mercado consumidor do norte e nordeste ampliou as compras no atacado goiano. Conclui-se, que o espaço goiano favorece todos os níveis de empreendimentos, podendo o empreendedor inicia a produção com 10 peças. Esses são os principais saberes com criatividade e qualidade e os fazeres na geração de empregos e desenvolvimento da economia local.
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