Resumo: Os fisioterapeutas que trabalham no ambiente hospitalar tem um trabalho contínuo, exaustivo e que tem uma ligação muito próxima com o paciente ficando vulneráveis ao estresse ocupacional e a Sindrome de Burnout. Para evitar ou minimizar esse tipo de condição, é necessário que o indivíduo trace estratégias para aprender enfrentar ou se adaptar aos agentes estressores. Essas estratégias são chamadas de coping. O objetivo deste trabalho foi identificar as estratégias de enfrentamento do estresse que foram utilizadas pelos fisioterapeutas que atuam em Unidade de Terapia Intensiva no contexto laboal. Trata-se de um estudo epidemiológico e descritivo com abordagem quantitativa; o estudo foi realizado em hospitais da cidade de Goiânia; foi utilizado, um questionário sociodemográfico e para avaliar o coping foi utilizado o Inventário de Coping de Folkman e Lazarus. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Goiás (UFG) e obteve aprovação protocolo nº 139/13. A estratégia mais utilizada pelos fisioterapeutas foi a reavaliação positiva, seguida de aceitação da responsabilidade, suporte social, resolução do problema e autocontrole. E as estratégias menos utilizadas foram a de fuga e esquiva, afastamento e confronto. Os fisioterapeutas utilizam mecanismo tanto focado na emoção quanto focado no problema, ou seja, procuram ver o lado positivo da situação e logo em seguida procuram resolver o problema.

Palavras-chave: coping, estresse, fisioterapeutas, hospital