A atividade laboral desenvolvida pelos profissionais de estética pode exigir ritmo acelerado, posturas inadequadas e movimentos repetitivos, de forma a repercutir negativamente em sua saúde física e mental, tornando-os mais suscetíveis ao desenvolvimento dos sintomas e doenças. Diante disso, o objetivo desse estudo é avaliar e correlacionar os sintomas osteomusculares e a qualidade de vida no trabalho de profissionais de estética de clínicas especializadas da cidade de Goiânia, Estado de Goiás. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e analítico, composto por 30 mulheres que atuavam na área de estética em clínicas da referida cidade. Foi avaliada a qualidade de vida no trabalho e sintomas osteomusculares por meio do Questionário de Qualidade de Vida no Trabalho (QWLQ-bref) e Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO), respectivamente. Adotou-se um nível de significância de 5% (p≤0,05). Resultados: Todos os domínios da qualidade de vida no trabalho avaliados foram satisfatórios. Encontrou-se elevada prevalência dos sintomas osteomusculares nos últimos 7 dias e 12 meses, sendo que as regiões mais afetadas foram as colunas cervical, dorsal e lombar, ombros e punhos/mãos/dedos. As participantes que apresentaram maior índice de massa corporal relataram significativamente mais sintomas osteomusculares, assim como, as que atuam há mais tempo nesta profissão (60 a 132 meses) apresentaram melhor qualidade de vida no trabalho. Conclusão: As profissionais de estética mostraram-se satisfeitas com a qualidade de vida no trabalho em todos os domínios e no geral. Encontrou-se elevada prevalência de sintomas nos últimos 7 dias e 12 meses, destacando-se os 3 principais segmentos da coluna vertebral, ombros e punhos/mãos/dedos.