O futebol é uma modalidade esportiva de alta intensidade, com características variáveis entre os jogadores, o que depende da posição do atleta em campo. Este estudo tem o intuito de verificar a prevalência de lesões musculoesqueléticas e fatores associados em praticantes de futebol de uma Associação Atlética da cidade de Goiânia, Estado de Goiás. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo, com uma amostra de 73 homens praticantes de futebol. O instrumento para a coleta de dados foi o Inquérito de Morbidade Referida (IMR), para obter informações referentes ao tipo, local, mecanismo e momento das lesões. Foram relatadas 45 lesões musculoesqueléticas pelos participantes do estudo, sendo as mais comuns, estiramento muscular (51,4%), entorse (13,5%) e lesões ligamentares (10,8%). A coxa, o joelho, a perna e o tornozelo, foram os locais anatômicos que mais sofreram lesão. O mecanismo de lesão mais comum foi à arrancada, com as mesmas ocorrendo, sobretudo no segundo tempo da partida. Esses resultados e novas pesquisas sobre a temática fornecem dados importantes, permitindo o desenvolvimento de estratégias mais eficazes para prevenção de lesões durante a prática do futebol e medidas curativas específicas para os agravos à saúde desta comunidade esportiva.