REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS - UNIVERSO – GOIÂNIA, Nº. 4 – PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS - MULTIDISCIPLINAR

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AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS OSTEOMUSCULARES E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO EM MOTORISTAS DO TRANSPORTE COLETIVO URBANO DE GOIÂNIA

Eduardo Di Oliveira Pires, Adrielle Leandro Ferreira, Fabiana Karla da Silva, Wanessa Borges Rocha Nascimento, Adroaldo José Casa Junior, Andrey Tavares de Oliveira Penido, João Paulo Garcia Bezerra, Rackel Balestra

Resumo


A exposição a longos períodos em postura sentada, movimentos repetitivos, fatores psicossociais e individuais podem afetar a qualidade de vida, ocasionar lombalgias e outros sintomas osteomusculares em motoristas. Diante disso, o foco desse estudo é avaliar e correlacionar os sintomas osteomusculares e a qualidade de vida no trabalho de motoristas do transporte coletivo urbano da cidade de Goiânia e região metropolitana. Para alcançar essa objetivo esse estudo é transversal e analítico, composto por 100 homens que atuam como motoristas do transporte coletivo urbano da cidade. Foi avaliada a qualidade de vida no trabalho e os sintomas osteomusculares por, meio de Questionário de Qualidade de Vida no Trabalho (QWLQ-bref) e Diagrama de Corlett e Manenica, respectivamente. Adotou-se um nível de significância de 5% (p<0,05). Desta forma, a prevalência de sintomas osteomusculares foi satisfatória, com a média de 32,82% (6,83), porém a dor, dormência e formigamento estiveram mais presentes nas regiões lombar (31%), bacia (29%) e costas médias (18%). Os motoristas se mostraram satisfeitos com a qualidade de vida no trabalho uma vez que o valor encontrado no gral foi de 76,76%. Encontrou-se relação apenas entre o domínio profissional e pontuação total da qualidade de vida com a idade, p = 0,01 e p = 0,03, respectivamente, indicando que os participantes com mais de 45 anos apresentavam pontuações favoráveis nestes 2 aspectos. Sendo assim, verifica-se que os motoristas de ônibus urbano mostraram-se satisfeitos ou muito satisfeitos nos domínios da qualidade de vida no trabalho. Neste mesmo sentido, os sintomas osteomusculares não apresentaram elevada prevalência, sendo as regiões mais acometidas a coluna lombar, bacia e parte média das costas.

 


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ISSN 2179-1589

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