QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS DE UM INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA
Resumo
O conceito de qualidade de vida deve ser considerado na perspectiva individual, desenvolvendo-se de maneira inseparável de condições de vida, como saúde, moradia, educação, lazer, transporte, autoestima, baseando-se em capacidade funcional, nível socioeconômico e satisfação. Senso assim, o escopo deste estudo é avaliar a qualidade de vida de idosos institucionalizados. Foi realizado um estudo analítico e observacional e a amostra foi composta por 20 idosos institucionalizados, de ambos os sexos, com faixa etária igual ou superior a 60 anos. Todos os participantes foram submetidos a três questionários: sociodemográfico, questionário da Organização Mundial de Saúde sobre qualidade de Vida (WHOQOL – Bref); e questionário da organização Mundial de Saúde sobre Qualidade de vida, específico para idosos (WHOQOL-Old). Em todas as análises foi adotado um nível de significância de 5% (p < 0.05). No WHOQOL-bref o domínio relações sociais apresentou médias superiores aos demais domínios 62,08 (±23,80), sendo assim, um aspecto importante onde são estabelecidas ações que promovem a formação de grupos para a realização de atividades; e o domínio mais comprometido foi o psicológico 53,33 (±13,63) seguido do físico 53,39 (±16,16), onde apresentam situações estressoras e até mesmo associação ao aparecimento de doenças crônicas que afetam também a manutenção da autonomia do idoso. O Whoqol-Old registrou a prevalência da FAC6 83,00 (±11,96), onde no qual inibe e distorce as reservas de informações particulares, ocorrendo à perda de intimidade do internado. Conclui-se que o domínio relações sociais foi o que contribuiu positivamente com a maior média, assim, como os estudos consultados onde comprova que as pessoas idosas mostravam-se adaptadas ao meio. E no WHOQOL-Old a FAC6 representa a perda de intimidade do idoso institucionalizado.
Palavras-chave: Idosos institucionalizados; envelhecimento; qualidade de vida.
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