O aumento na prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares em jovens adultos vem acometendo os militares das forças armadas, rotulados como uma população saudável, fisicamente ativa e com baixo risco de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis. Sendo assim, o escopo deste estudo é avaliar a associação do perfil antropométrico com os fatores de risco cardiovasculares de militares da 7ª circunscrição de serviço militar. Para isso, desenvolveu-se um estudo transversal analítico, realizado na 7ª Circunscrição de Serviço Militar, com 48 militares. Realizou-se caracterização sociodemográfica, do estilo de vida, atividades laborais, levantamento do perfil antropométrico e de fatores de risco cardiovasculares (adiposidade central, hipertensão arterial, Índice de Massa Corporal – IMC, relação cintura-estatura, frequência cardíaca). Participaram do estudo militares jovens adultos, com idade média de 34,09±12,41 anos; 45,83% possuía ensino superior, 50,0% possuía renda >6,0 salários mínimo, 97,9% praticavam atividade física, quase30,0% eram tabagistas e 58,3% etilistas. Em relação ao estado nutricional, 56,25% estavam com sobrepeso, 27,10% com adiposidade central, 10,42% eram hipertensos. Ao associar o perfil antropométrico aos fatores de ricos cardiovasculares observou-se prevalência aumentada de excesso de peso corporal, associado à adiposidade central, maiores médias de pressão arterial diastólica e sistólica e frequência cardíaca. Foram levantadas informações de grande relevância que ainda não tinham sido identificadas para esse público específico em uma capital da região central do Brasil, as quais servirão de subsídios para o desenvolvimento de ações de promoção da saúde, prevenção de agravos, incluindo, tratamento especializado para controle de excesso de peso, adiposidade central e hipertensão arterial sistêmica para esses profissionais.

 PALAVRAS-CHAVE: obesidade abdominal; hipertensão; polícia 

ISSN 2179-1589