O atendimento fisioterapêutico domiciliar tanto no setor privado quanto no público, tem como o objetivo melhorar o atendimento de acordo o estado de saúde do paciente interligado à realidade econômica e social do mesmo. Além disso, realizar a prevenção de agravos, fornecer cuidados paliativos e a reabilitação de pacientes incapaz de locomover-se até a unidade de saúde. As intervenções no domicílio podem produzir impacto positivo na relação do paciente com o meio tanto físico quanto social. O objetivo deste trabalho foi compreender a vivência do profissional de fisioterapia, que atua no atendimento domiciliar. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e teve uma análise descritiva através de uma entrevista com o roteiro semiestruturado a partir das questões norteadoras: “Como é para você trabalhar com atendimento domiciliar? Qual é a sua relação com a família? Existe diferença entre o atendimento não domiciliar?“. Participaram do estudo fisioterapeutas, que atendem a domicilio ou home care, em qualquer área da fisioterapia, no mínimo 15 horas/semanais. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Goiás protocolo 139/13. Os participantes foram fisioterapeutas, que prestavam atendimento a domicilio (home care) e que possuíam carga horária semanal mínima de 15 horas. Foi verificado a partir dos depoimentos obtidos que os fisioterapeutas apresentam satisfação no atendimento domiciliar devido à relação de confiança e amizade com o paciente, família ou cuidador. Mas que lidam com dificuldades no atendimento domiciliar, podendo gerar sobrecarga física e emocional.

Palavras-chave: fisioterapeuta; fisioterapia domiciliar; relação terapeuta-paciente.