A Epicondilite lateral (EL) conhecida por cotovelo de tenista caracteriza-se por inflamações dos tendões proximais do punho e dedos junto ao epicôndilo lateral. Sendo o músculo extensor radial curto do carpo a estrutura comumente mais afetada. Tendo como causa movimentos repetitivos, afeta 15% dos trabalhadores industriais no qual executam atividades manuais excessivas. Clinicamente caracteriza-se por dor sobre o epicôndilo lateral irradiando-se para a musculatura extensora com diminuição da força de preensão, afetando as atividades de vida diária. Apesar do tratamento conservador ser a melhor conduta inicial para a epicondilite lateral do cotovelo, uma vez que resulta em cura de 80% dos casos, existem poucos estudos que evidenciam a efetividade no tratamento desta patologia com a fisioterapia. Desenvolve-se com maior frequência em indivíduos em torno dos 35 a 50 anos, e acomete predominantemente o membro dominante. Este estudo tem como objetivo relatar o controle da dor e a melhora funcional de uma portadora de epicondilite lateral por meio de tratamento fisioterapêutico. Trata-se de experiência de caso, onde foi avaliada a paciente I.A.S.M, 53 anos, brasileira, sexo feminino. Para a realização do estudo foi utilizado à ficha de avaliação da paciente. Após as sessões de fisioterapia a paciente apresentou melhora no quadro álgico, na amplitude de movimento e na força muscular. Diante dos resultados obtidos concluiu-se que o uso de TENS, ultrassom pulsado, exercícios de alongamento e fortalecimento muscular são eficazes para o tratamento da epicondilite lateral.