A depressão pós-parto (DPP) tem se configurado como sério problema de saúde materna, pois provoca diversas alterações emocionais e comportamentais na mãe depressiva, e pode atingir de 10 a 20% de mulheres no Brasil. Estudos indicam que problemas relacionados a esse tipo de depressão vão além do adoecimento da própria mãe, afetando diretamente o bebê, o parceiro e a família. Neste contexto o presente estudo tem como objetivo descrever as principais intervenções direcionadas à mulher e seus familiares com quadro de depressão pós-parto. Este estudo consiste em uma revisão da literatura que traz à discussão das intervenções de enfermagem frente à depressão pós-parto. Discute-se que a falta do suporte psicológico durante a gestação e puerpério, bem como a ausência do apoio familiar, são alguns dos fatores que podem influenciar no desencadeamento da depressão pós-parto. E diante de diagnósticos tardios a prevenção desde o pré-natal é vista como uma forte aliada no tratamento da doença. Assim o profissional de saúde tem que estar apto para conhecer esses fatores e planejar estratégias para minimizar danos e possíveis complicações, ter direcionamento adequado à gestante que apresentar a sintomatologia, já que a saúde mental faz parte da saúde como um todo e por isso requer mais disposição e atenção de poder público. E no que se refere à DPP, enfatizamos a necessidade de mais estudo sobre a doença.