A obesidade é reconhecida mundialmente como um problema de saúde pública que traz inúmeros prejuízos a qualidade de vida e saúde da população. Os índices prevalentes da doença são alarmantes, sendo portanto imprescindível abordar às suas formas de tratamento. A terapia farmacológica é um tratamento secundário e quando necessária, é utilizada como apoio aos métodos convencionais: reeducação alimentar e prática de atividade física. A sibutramina é um medicamento saciogênico, bastante utilizado para auxiliar na perda de peso de pacientes obesos. Diante disto, objetivou-se avaliar o uso da sibutramina no tratamento da obesidade e analisar seus riscos e benefícios para o paciente. Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa em bases de dados Scientific Eletronic Library Online e United States National Library of Medicine e páginas oficiais, no período de fevereiro a novembro de 2019. A sibutramina aliada aos tratamentos primários, induz de forma significativa a perda de gordura corporal. Há um aumento da taxa metabólica basal em até 30% e melhora do perfil lipídico. Entretanto nota-se efeitos adversos, como: cefaleia, constipação, insônia, aumento da pressão arterial e taquicardia. Portanto, é necessária uma extensa avaliação e análise do risco-benefício do uso da sibutramina para tratar o paciente obeso. O medicamento beneficia na perda de peso e na qualidade de vida, porém deve-se ter cautela à pacientes com cardiopatias preexistentes, devido aos efeitos adversos apresentados. O uso da sibutramina deve ser feito com acompanhamento médico, com consciência da sua finalidade e dentro das doses diárias permitidas por lei.

ISSN 2179-1589