REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS - UNIVERSO – GOIÂNIA, Nº. 9 – ANAIS - JORNADA CIENTÍFICA DE PESQUISA E EXTENSÃO

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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E O USO DE CORTICOIDES

Daniela Borges Marquez Barbosa, Micael Sena Mendes, Neuriely Cristina Oliveira Negre, Daniela Araújo Cunha Passos

Resumo


Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa desconhecida e de natureza auto-imune, caracterizada pela presença de diversos auto-anticorpos. O controle da atividade da doença é realizado principalmente pelo uso de corticoides e outros imunossupressores, fármacos que possuem vários efeitos colaterais como hipertensão arterial, diabetes, osteoporose e neoplasias, entre outros. O objetivo é apresentar a importância dos corticoides no tratamento do lúpus eritematoso sistêmico. Foi realizada uma revisão bibliográfica utilizando o banco de dados Scielo e Pubmed com seleção de artigos publicados de 2010 a 2020, com os descritores: Lúpus Eritematoso Sistêmico, Corticosteroides e Tratamento Farmacológico. A eficiência de corticóides (CE) para tratamento de lúpus se baseia em dois grupos: corticóides tópicos e sistêmicos, ambos com efeito específico em cada grau da doença. Lesões crônicas de alta complexidade geralmente reagem de melhor forma com CE tópico. Em pacientes com doença em alta gravidade necessitam de tratamento com CE sistêmico uma vez que cada estágio da doença pode ser tratado apenas com corticóides ou até mesmo com interações de corticóides/imunossupressores. A LES apresenta alta gravidade e difícil manutenção da qualidade de vida para quem o possui, entretanto, com o uso adequado de corticóides e o correto acompanhamento pelos profissionais de saúde consegue-se o controle de picos da doença.


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ISSN 2179-1589

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