A automedicação por opioides é um problema mundial, que atinge a saúde pública de forma estrondosa. Tal prática, tem sido cada vez mais recorrente entre os profissionais da saúde, que tem em comum o estresse do âmbito profissional, sobrecarga de trabalho, longas e exaustivas jornadas, falta de recursos humanos e materiais, precariedade salarial, gestão ineficiente, esgotamento, dentre outros. O objetivo do presente estudo é explorar quais os facilitadores podem vir a possibilitar o vício e consequente dependência em medicações opioides. Esse trabalho refere-se a uma revisão bibliográfica do tipo integrativa, comparando diversos autores e linhas conceituais, na busca de constatar a convergência ou divergência entre tais. Considerando as informações obtidas sobre os medicamentos opioides, mostra-se importante aprofundar conhecimentos sobre efeitos e prejuízos do uso excessivo, tal qual projetar estratégias enquanto gestão para lidar com casos de vício e dependência nas instituições de saúde. Conclui-se a necessidade de mais estudos sobre o tema, devido à escassez de materiais recentes.