O movimento conhecimento atualmente como Cuidados Paliativos se iniciou na Inglaterra com a criação do St. Cristhopher’s Hospice, fundado por Cicely Saunders. Na década de 60, Saunders, aplicou essa metodologia de tratamento, mais humanizado e assistencial aos pacientes em estado terminal. A Psico-oncologia, é uma área de atuação da psicologia destinada a atuar, especificamente, na oncologia. O psicólogo oncológico trabalhará com as reações emocionais oriundas do adoecimento pelo câncer e seu tratamento, de forma mais humanizada possível. Objetivo: O objetivo desta pesquisa é explicar a relevância da assistência psicológica na saúde mental dos familiares de pacientes oncológicos, em fase terminal. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura com dados publicados em artigos e livros nacionais no período de 2013 a 2021. Resultados: Os resultados obtidos apontam que, quanto melhor for o diálogo entre profissionais da saúde e a família, esclarecendo as informações sobre o estado atual do paciente, mais acolhida e amparada elas se sentem. A pesquisa também constatou sobre a importância do apoio psicológico direcionado aos familiares e/ou cuidadores desde o diagnóstico até os cuidados paliativos e luto. A escuta e o acolhimento proporcionado pelo psicólogo oncologista auxiliam os familiares e pacientes a ressignificarem esse momento, fazendo os enxergar que a morte é um processo natural e que pode ser encarada de maneira mais leve. Considerações finais: Constata-se a importância do psicólogo oncológico no processo dos cuidados paliativos não só direcionado ao paciente, mas, sobretudo, ao seu familiar/cuidador. É notória a probabilidade de adoecimento conjunto do cuidador a aquele que é cuidado. Adoecimento esse que surge a partir da sobrecarga física, socioeconômica e emocional enfrentada pelo familiar/cuidador.

ISSN 2179-1589