O presente artigo visa discorrer sobre minha visão pessoal sobre como os contratos nas suas mais variadas formas interagem na nossa vida cotidiana, muitas vezes sem o nosso entendimento completo a respeito das nuances e consequências jurídicas, particulares e sociais que esses contratos podem nos trazer. Acredito que, como a maioria dos cidadãos com capacidade jurídica, eu, durante meus cinquenta e dois anos de vida, convivi e usufruí de contratos em uma verdadeira infinidade de momentos cotidianos, sem, muitas vezes, me aperceber de que estava instituindo uma relação formal tutelada no direito brasileiro. Vejo que instituí relações baseadas em contratos, tais como: relações de compra e venda de produtos e serviços, contrato de trabalho com empresas empregadoras, casamento civil, etc., tendo em muitas delas sequer ter lido com atenção ou até mesmo visto o contrato em meio físico ou virtual que seja. Agora, como estudante de direito e aprendendo um pouco mais sobre as leis que regulam os mais diversos tipos de contrato, entendo e aconselho que qualquer cidadão deva ter um mínimo de curiosidade em compreender, mesmo que de forma relativamente superficial, pelo menos as principais obrigações que estão sendo assumidas na relação contratual. É nessa relação que pautarei o meu artigo como forma de demonstrar o aprendizado que tenho agregado ultimamente e como esse conhecimento muda aminha visão a respeito das relações contratuais e a respeito da tutela jurídica em nossa vida cotidiana.