O uso dos cateteres venosos centrais nas unidades de terapia intensiva aumentam os riscos de infecção de corrente sanguínea relacionada ao uso desses cateteres, ocasionando a longa permanência do paciente no ambiente hospitalar e em alguns casos levá-los ao óbito. Os CVCs são dispositivos indispensáveis para o tratamento e cuidado de pacientes criticamente enfermos. No entanto, o uso desses dispositivos predispõe os pacientes a desenvolver infecções locais ou sistêmicas, que acarretam prolongamento da internação, aumento da morbidade e mortalidade e elevação do custo hospitalar. O  enfermeiro contribui diretamente nas medidas de barreira e preventivas que visam reduzir o índice dessas infecções. O objetivo desta pesquisa é descrever a atuação do enfermeiro nos cuidados com o cateter venosos central na unidade de terapia intensiva. Trata-se de uma revisão integrativa. As bases de dados do estudo foram a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com os períodos no Sistema Latino-americano e do Caribe de informação em Ciências da Saúde - LILACS e na Cientific Eletronic Library Online (SCIELO). Após a análise dos artigos selecionados emergiram 2 categorias, sendo elas: 1. Cateter Venoso Central e a sua relação com as infecções na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 2. Cuidados de Enfermagem no manuseio do Cateter Venoso Central para a prevenção de infecções.O enfermeiro é o grande responsável em desenvolver cuidados a esse perfil de paciente. A atuação da equipe de enfermagem na adoção de técnicas adequadas de prevenção de infecções relacionadas ao CVC tem importante repercussão no desfecho associado ao uso desses dispositivos. Os protocolos assistenciais são ferramentas fundamentais para garantir a qualidade do cuidado prestado e tem por objetivo promover uma prática assistencial mais segura e efetiva, uma vez que são elaborados com base nas melhores evidências científicas e amparados nas normatizações de órgãos relacionados à assistência segura ao paciente.

ISSN 2179-1589