Em território nacional, às instituições que no passado eram denominadas como asilos, passaram a ser reconhecidas no âmbito da saúde como Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), reconhece que as ILPIs são entidades governamentais ou não, de particularidade residencial, designadas a moradia comunitária de cidadãos maiores de 60 anos de idade, com ou sem o auxílio de familiares, vivendo com respeitabilidade e cidadania (GUIMARÃES et al., 2019). O envelhecimento da população é um cenário real em nosso país, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 7,4% da sua população representada por indivíduos acima de 65 anos, isso se dá pelo aumento da expectativa de vida que possui uma média de 73,4 anos, colocando a temática em discussão no âmbito da saúde pública nacional e internacional (OLIVEIRA; LIMA; GARCEZ, 2021). Com o aumento do número de idosos no Brasil, a procura pela moradia das ILPIs tornou-se cada vez maior, para ofertar uma melhor qualidade de vida e dignidade a pessoa idosa. É possível ressaltar, que o envelhecimento pode variar de indivíduo para indivíduo, de forma gradativa, acontecendo de forma mais rápida para uns e menos agressiva aos idosos que tiveram a inserção a uma vida saudável durante a juventude (CREUTZBERG et al., 2019). O objetivo foi treinar a equipe de enfermagem e cuidadores de idosos de uma ILPI acerca dos primeiros socorros. A proposta de intervenção foi realizada na Casa de Repouso Recanto Feliz, no Bairro Betânia na cidade de Belo Horizonte. O público alvo foram 5 cuidadores de idosos, 1 enfermeira e 1 técnica de enfermagem. Foi realizado um momento de aprendizagem com um treinamento prático e a entrega de cartilhas referente aos primeiros socorros, que auxiliaram na educação continuada dos colaboradores frente aos cuidados nos turnos de atuação. O interesse pela implementação do tema foi considerada pela necessidade de levar até a instituição informações sobre os primeiros socorros. As atividades disponibilizadas pelos acadêmicos foram a simulação local e a utilização de cartilhas que contribuíram para uma melhor compreensão da temática. A temática torna-se necessária devido à ausência de conhecimento teórico-prático perante a oferta dos primeiros socorros nas ILPIs. Esse tipo de conduta forneceu aos profissionais uma atualização perante os conceitos necessários, incentivando o emprego do manejo da prática correta, prevenindo eventos adversos pela falta de socorro. Conclui-se que, a educação em saúde é fundamental para levar ao maior número de profissionais, o aprimoramento das práticas em primeiros socorros, permitindo salvar vidas.

ISSN 2179-1589