Diariamente, muitas mulheres são vítimas da violência obstétrica que se caracteriza como qualquer tipo de violência, exercida por profissionais de saúde, durante a gestação, parto e puerpério. Esta forma de violência é resultado de uma atenção desumanizada na qual se evidencia o abuso de ações intervencionistas, medicalização, transformação de processos fisiológicos, que incluem maus tratos físicos, verbais e psíquicos. Este estudo de revisão integrativa da literatura tem o objetivo geral de descrever sobre as ações do enfermeiro para prevenção da violência obstétrica. Um fator que pode contribuir para a ocorrência de violência obstétrica é a falta de conhecimento do profissional e o pouco domínio.  Demonstra ser relevante que a equipe de enfermagem ofereça condições aadequadas a mulher, possibilitando que ela se sinta à vontade. Também é importante que o ambiente seja confortável e que sejam fornecidas as informações necessárias Durante a assistência de enfermagem, o profissional deve ouvir a parturiente, respeitando seu momento e seu tempo para a para a tomada de decisões, sua autonomia e o direito de permanecer com um acompanhamente de sua escolha durante toda a sua internação. Cabe ressaltar que todos os resultados encontrados nesta revisão integrativa demonstraram a importância das ações do enfermeiro na assistência ao pré-natal e parto para a redução da violência obstétrica o que   para   muitos   autores,   pode   ser   obtida   a   partir  da realização de práticas educativas direcionadas ao profissional. Também reforçam a importância da mulher estar consciente do seu papel garantindo sua autonomia e participação efetiva nesse processo. Vale ressaltar a necessidade da realização de outros estudos que também focalizem o tema abordado complementando com novos resultados o que foi encontrado.

ISSN 2179-1589