REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 7 (2022)

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PARTO DISTÓCICO EM BOVINOS – RELATO DE CASO CLÍNICO

Luan Ricci Silva, Ronan Zile Bertolini, Danielle de Jesus Ferreira Gonçalves

Resumo


As distocias podem variar de um ligeiro atraso no desencadeamento do parto ou até a completa incapacidade de parir. Normalmente, os casos de distocias estão relacionados a origem materna ou fetal. Sendo que devemos analisar três fatores durante o parto: as forças de expulsão, o canal do parto e o feto. A eutocia ou parto normal é um processo espontâneo, que ocorre no momento apropriado da gestação. E compreende três fases ou estágios. O primeiro é denominado pródromos e inicia-se com as contrações uterinas de baixa frequência e amplitude de dilatação cervical, podendo durar cerca de 6 a 16 horas. Desta forma, são desencadeados reflexos para as contrações abdominais, as quais aumentam em força e frequência até a expulsão fetal, a fase expulsiva pode durar de 1 a 3 horas em bovinos, podendo chegar a 6 horas nas primíparas. O terceiro estágio envolve a expulsão dos anexos fetais por aproximadamente 8 horas.

Para o médico veterinário estabelecer um diagnóstico, prognóstico e providenciar um auxílio obstétrico mais adequado, é fundamental a realização de um exame clínico minucioso baseado em conhecimentos sólidos de anatomia, fisiologia, patologias da gestação, do parto e do puerpério. O tratamento depende da causa exata da distocia, entretanto as seguintes técnicas gerais são frequentemente utilizadas: Correção da posição errada, tração, fetotomia e cesariana.



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ISSN 2179-1589

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