MUMIFICAÇÃO FETAL EM VACAS NELORE – RELATO DE CASO CLÍNICO
Resumo
A mumificação fetal é uma alteração decorrente da morte do feto e sua reabsorção incompleta ocorre após a formação da placenta. Através do mecanismo inespecífico de desidratação dos tecidos moles do feto, ocorre a deposição de cálcio nos tecidos do embrião. Seus relatos na literatura descrevem a mumificação em uma variedade de espécies animais, mais comumente gado. A morte fetal pode ser devido a causas multifatoriais. A instalação da patologia requer a presença de microorganismos que promovem a quebra do tecido morto, o que evita a contaminação do ambiente uterino, o que desencadeia a manifestação clínica concomitante, por exemplo, o encharcamento.
É uma condição anormal na qual o feto morre após o meio trimestre de gestação, quando a concepção já ocorreu e a reabsorção completa do material fetal não pode ser alcançada. A queixa principal desta doença é um diagnóstico positivo de gravidez prolongada. A terapia recomendada é o uso de prostaglandina para induzir o trabalho de parto ou, se a terapia utilizada não for bem-sucedida, uma cesariana. O prognóstico após a remoção de um feto mumificado geralmente é bom.
Ela é uma doença reprodutiva que causa prejuízos financeiros aos rebanhos, além da perda fetal devido ao prolongamento do período de gestação.
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