REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 7 (2022)

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ANESTESIA EM CESARIANA DE EMERGÊNCIA – RELATO DE CASO CLÍNICO

Milena Azevedo, Higor Durães, Luan Ricci Silva

Resumo


Quando se necessita de uma cesariana, existem vários casos associados a ela, e existem os mais importantes, cesariana de emergência ou a distocia fetal, o que o torna na maioria das vezes, o anestésico mais difícil. O risco aumenta quando possui alterações fisiológicas na gestação que altera a função respiratória. Nos animais que serão submetidos à cesariana se faz necessária uma criteriosa escolha dos anestésicos gerais, escolhendo por aqueles que asseguram a vida da mãe.

A administração dos anestésicos deve ser de forma cuidadosa, evitando assim uma depressão expressiva na mãe e aumentar a viabilidade do potro neonato.

A cesariana em éguas tem o objetivo de visualizar o parto de fetos vivos ou mortos, quando ocorrem problemas no método natural de parição.

A técnica é um laparohisterectomia, não sendo um procedimento simples, pois requer estrutura hospitalar e o alto custo empregado, que muitas vezes, limitam esta prática.

A cirurgia cesárea deve ser realizada em centro cirúrgico e sob anestesia geral, em decúbito dorsal, tendo como via de acesso a linha Alba mediana do abdômen.

Como medicação pré-anestésica, recomenda-se levopromazina ou clorpromazina por via intravenosa. Após quinze minutos, a aplicação de quetamina IV é fundamental para se obter o decúbito.

Após todos estes procedimentos, devemos acompanhar a égua, além de adaptar a máscara anestésica, oferecendo isofluorano em doses crescentes e suficientes para que dê a analgesia necessária. Sendo assim podemos realizar a cesariana com segurança.

E finalmente, realizar o procedimento cirúrgico da cesárea com maior segurança.


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ISSN 2179-1589

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