Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são mecanismos de proteção laboral e, na área da saúde, eles protegem do contato direto com superfícies infectadas, gotículas, perfurocortantes e imunobiológicos, evitando o adoecimento do profissional com relação a exposição diária nos hospitais, clínicas, unidades básicas de saúde e laboratórios.

O objetivo deste trabalho foi avaliar os fatores que dificultam a utilização dos EPIs pelos profissionais de enfermagem. Para elaborar a pesquisa foi realizada uma revisão integrativa de literatura, que viabiliza a coleta de dados importantes e indispensáveis ao tema, levando a resultados confiáveis para a pesquisa. Foram selecionados artigos descritivos ou de abordagem qualitativa, artigos do tipo meta-análise de diversas pesquisas clínicas controladas e randomizadas e artigos de pesquisas individuais com delineamento experimental, de modo a responder a seguinte pergunta norteadora: “Quais são os fatores atuais que dificultam a utilização dos EPIs pelos profissionais de enfermagem?”  Os resultados obtidos por meio da análise dos artigos avaliados nesta revisão mostram que a falta de um aporte educacional para os profissionais é um dos principais fatores que dificulta o uso do EPI, relatado em 66,6% dos artigos analisados, destaca-se também em 33,3% da literatura revisada, o segundo fator de maior relevância é o baixo investimento na compra de materiais, seguido pelo terceiro fator relatado em 13,33% que é o excesso de confiança dos profissionais mais experientes. Devido ao grau de conhecimento do enfermeiro, é necessário que o mesmo crie ações de educação continuada para que eleve o nível de conhecimento de sua equipe,  fazendo com que o uso do EPI seja perpetuado na unidade de saúde e a exposição ao risco seja cada vez menor.