Uma das maiores diversidades de psitacídeos do mundo, se encontra no Brasil. Desde o descobrimento, os mapas brasileiros já evidenciavam a presença e riqueza desse grupo de aves, sendo considerado como “Terra dos Papagaios”. Os psitacídeos são identificados por apresentarem cabeça grande em relação ao corpo, pescoço reduzido, pés zigodáctilos, tarso-meta-tarso curto e, principalmente, por apresentarem bico grande, forte, alto e recurvado.Também conhecida como Doença dos bicos e das penas dos psitacídeos (DBPP), é uma enfermidade crônica que causa deformidade nos bicos e garras e má formação nas penas. Mais de 40 espécies de psitacídeos foram diagnosticados com esta enfermidade. Teve sua primeira descrição na Austrália e acomete tanto animais selvagens quanto de cativeiro. A transmissão se dá por meio de contato direto com fezes, secreções e material biológico oriundo das penas ^1-2-3-5. A maioria de infecções por DBPP acometem aves jovens e/ou imunossuprimidas. De difícil diagnóstico e os sinais clínicos incluem: perda de peso, letargia, queda de penas em desenvolvimento, desenvolvimento anormal de novas penas, crescimento e alongamento anormal do bico e em alguns casos, eventual óbito ^3-5.

O vírus tem tropismo por células com alto índice de divisão mitótica. A apoptose visa facilitar a disseminação de célula para célula dentro dos tecidos, e a disseminação do vírus leva à desenvolvimento de viremia⁶. Atualmente, há no Brasil laboratórios comerciais que disponibilizam a PCR para a detecção do vírus da DBPP. Devido a sua forma assintomática, provavelmente alguns animais infectados oriundos de áreas de ocorrência da doença, podem ter sido levados para outros locais onde a doença não existia, já que ela foi encontrada em países da Ásia, Europa, África, América do Norte e América do Sul, Haja visto que os psitaciformes se mantém em zonas tropicais, acredita-se que a DBPP foi introduzida a outras populações susceptíveis, tanto livres na natureza, ou de cativeiro, pelo comércio e tráfico mundial de aves para o mercado de aves de companhia.No Brasil, o primeiro relato de caso positivo para circovirus foi assinalado em.Cacatua alba com descrição de distrofia simétrica e perda de penas