A população idosa vem aumentando e estima-se que esse número em 2019 que era de um bilhão, passará para 1,4 bilhão em 2030, e para 2,1 bilhões em 2050. Os idosos estão mais suscetíveis ao declínio das capacidades físicas e cognitivas, isso porque o envelhecimento traz prejuízos à autonomia funcional dos idosos resultando em manifestações regressivas, podendo ser cognitivas, perceptivas, motoras e socioemocionais. O exercício físico tem se mostrado um fator importante na redução dessas incapacidades sendo foco de muitas atividades de promoção à saúde em todas as idades. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi verificar a influência do exercício físico nas capacidades físicas e cognitivas de idosos com demência. O método realizado foi nos moldes de uma Revisão de Literatura caracterizada por analisar produções bibliográficas. Com base nos estudos e discussões, conclui-se que a prática de atividade física regular e orientada não só tende a retardar o avanço da demência, como também deve ser usada de forma preventiva. O exercício físico perante estudos mostrou-se de forma positiva na melhora das capacidades físicas, em destaque a agilidade, equilíbrio e força. Sobre as capacidade cognitivas apresentaram melhora em todos. Observou-se com clareza que idosos ativos conseguem manter sua independência, além de possivelmente retardar o declínio de suas funções motoras e cognitivas, atenuando o risco ou o avanço rápido de um quadro de demência.