Os acadêmicos são estimulados ao trabalho em equipe, numa prévia do convívio profissional que permeará seus anos como Médicos Veterinários. Cada equipe disseca com uso de material básico de dissecção (bisturi, pinças, tesouras, porta agulhas) e com equipamentos de proteção individual (óculos de proteção, luvas, máscaras, jaleco). Tais animais são adquiridos por meio de doações cadavéricas de particulares ou do Laboratório de Patologia Veterinária. O adestramento de técnica e o uso correto dos materiais são pontos críticos já nas primeiras aulas práticas, aproveitando-se do rebatimento da pele, que recebe pontos de ancoragem na linha da coluna vertebral, da região interescapular à sacral. Em breve introdução teórica sobre a região da topografia animal a ser trabalhada no momento se direciona o processo de integração da Anatomia Topográfica à prática da Medicina Veterinária: se constroem fichas anatomotopográficas contendo os limites da região, sua estratigrafia, musculatura, vasculatura, inervação, ossos e articulações e mesmo vísceras específicas. Todos os indivíduos são estimulados a dissecar, uma vez que ao término do processo será novamente avaliado em prova prática, com sorteio de estrutura a ser dissecada. Nesta etapa se consideram o uso do material, a técnica de dissecção, o encontro da estrutura sorteada e a integridade das estruturas vizinhas. Este padrão de avaliação se baseia no princípio de diérese cirúrgica que o aluno enfrentará no decorrer do curso, nas disciplinas de Técnica e Clínica Cirúrgica. Também faz parte da avaliação o modo como a equipe trabalha, especialmente no que concerne em disposição correta de resíduos e material pérfuro-cortante, manutenção da higiene no local de trabalho e, ainda que de modo subjetivo, a convivência profissional e ética no transcurso das dissecções.