A obesidade possui uma etiologia multifatorial e difícil tratamento, principalmente entre os indivíduos acometidos pela obesidade do tipo III (mórbida). Neste contexto, a cirurgia bariátrica, dados os resultados satisfatórios alcançados, atua como meio mais eficaz de tratamento deste grupo. Vale ressaltar, porém, que a realização da cirurgia bariátrica não garante a completa resolução de alguns fatores desencadeantes da obesidade, tais como desordens no comportamento alimentar. Pacientes beliscadores, comedores de doces, comedores noturnos e/ou acometidos pela compulsão alimentar devem ser monitorados com mais rigor afim de alcançarem sucesso pós-cirúrgico, especialmente quanto à perda ponderal (SILVA e ARAÚJO, 2012, p. 135). O objetivo desse trabalho foi relatar o desenvolvimento de um atendimento nutricional, na Clínica Escola de Nutrição (UNICENUT), na Universidade Salgado de Oliveira, campus Belo Horizonte. Onde a paciente G.V.S., que já realizou a cirurgia bariátrica, tipo Bypass gástrico, há 11 anos, apresenta reganho de 75 % do peso perdido com o procedimento. O atendimento foi realizado pela acadêmica de nutrição J.S.R, com monitoramento da nutricionista A.B.T.C., preceptora da clínica. As etapas deste estudo precedem de anamnese, recordatório de 24 horas, avaliação antropométrica e estratégia alimentar afim de orientá-la sobre a reeducação alimentar necessária.