REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 7 (2022)

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RESENHA: LINFOMA INTESTINAL EM CÃO: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO - RELATO DE CASO

Miriã Rodrigues de Oliveira, Marcela Conceição Carvalho, Rafaella Aparecida Luiz de Paula

Resumo


A medida que a medicina veterinária foi evoluindo os animais domésticos tiveram uma expectativa de vida maior, o diagnóstico de neoplasias como câncer teve um aumento, já que a idade é um fator considerável. O linfoma é uma das neoplasias malignas que mais acometem cães, além de ser de rápida evolução. Outro fator que pode contribuir para o surgimento de linfomas são doenças autoimunes. A origem dos linfomas em cães está relacionada a muitos fatores, mas é predominante em algumas linhagens sanguíneas. Durante a anamnese o veterinário observou sinais clínicos como: definhamento, diarreia, falta de apetite, vômito. Na apalpação foi possível notar uma massa densa próximo à bexiga. A princípio o diagnóstico de neoplasia na região abdominal é feito através de exames específicos, como: radiografia e ultrassonografia. Após os exames o animal é submetido a uma cirurgia laparotomia exploratória para identificar o órgão afetado. Neste caso foi observado que 80% do intestino estava comprometido por lesões neoplásicas. Devido à gravidade e a extensão da neoplasia intestinal o recomendado foi a eutanásia do labrador na mesa cirúrgica, com coleta de material para exames posteriores, a análise citológica determina o resultado definitivo que neste caso foi um linfossarcoma maligno. O linfoma intestinal é uma neoplasia maligna que pode ser revertida em alguns casos com quimioterapia, porém devido ao estágio avançado, doloroso em que o animal se encontrava e sem chances de reversão a eutanásia foi o método mais indicado.


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ISSN 2179-1589

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