O diabetes pode ser causado por deficiência parcial ou absoluta de insulina e tem como resultado a diminuição da utilização de glicose. Pode ser classificado em três tipos: Tipo I ou dependente de insulina, é a causada pela perda gradativa ou completa das secreções de insulina, é o tipo mais comum em cães. Tipo ll ou não insulina dependente, é caracterizada pela insuficiência da secreção de insulina para sobrepor a resistência a insulina nos tecidos. O terceiro tipo é causado por uma variedade de fatores como, por exemplo, a pancreatite. Tipo I: doença recorrente em cães. Ela causa uma alteração no pâncreas diminuindo o nível de insulina no sangue. Ela leva a alterações no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. O diagnóstico é feito por meio da dosagem da glicose sanguínea, nesse caso ela vai estar aumentada. Entre os principais sinais clínicos temos polidipsia, poliúria, polifagia e a perda de peso. Sinais que muitas vezes passam despercebidos por tutores e é observada após uma boa anamnese. O Diabetes mellitus pode estar associado a uma predisposição genética, gravidez, estresse, ou obesidade, por exemplo. Comumente afeta cães idosos, fêmeas e cães de porte pequeno com incidência maior em algumas raças, como poodle, beagle, o que não isenta outras raças de terem a doença. O pâncreas é uma glândula produtora exócrina e endócrina, suas duas porções auxiliam no metabolismo. Na sua parte exócrina produz enzimas essenciais para a digestão, já na sua parte endócrina produz hormônios como é o caso da insulina que auxilia no metabolismo da glicose. Um déficit desse hormônio, consequentemente, leva ao diabetes. Para diagnósticar o diabetes mellitus é necessário a presença de sinais clínicos e a hiperglicemia em jejum que é diagnosticada através de exames laboratoriais. A hiperglicemia é o excesso de glicose no sangue. Por tanto, o tratamento correto evita complicações que surgem devido ao controle inadequado da glicemia e associado a uma dieta adequada, a exercícios e ao uso de insulina proporciona o controle da doença. É necessário que o tutor esteja sempre atento aos sinais clínicos e comportamentais de seu animal para que o diabetes seja diagnosticado precocemente possibilitando uma qualidade de vida e bem-estar.