EDUCAÇÃO NUTRICIONAL E ALIMENTAR INFANTIL NO ÂMBITO ESCOLAR
Resumo
No panorama mundial, compreende-se que atualmente as crianças e adolescentes possam ser incentivadas ao consumo de alimentos de baixo valor nutricional e ao sedentarismo (MULLER, 2001; SORENSEN, 2000; WANG; MONTEIRO; POPKIN, 2002).
As consequências associadas ao sobrepeso são o aumento no risco de doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes mellitus tipo 2, e, como observado mais recentemente, esteatose hepática e transtornos psicossociais resultantes da estigmatização social. Como crianças com sobrepeso têm maior probabilidade de se tornarem obesas na idade adulta6, é essencial que sejam desenvolvidas políticas públicas voltadas para a prevenção da obesidade e a redução dos índices de obesidade na população pediátrica (GUERRA, 2011).
Nessa perspectiva, a escola é um espaço privilegiado para a construção e a consolidação de práticas alimentares saudáveis em crianças, pois é um ambiente no qual atividades voltadas à educação em saúde podem apresentar grande repercussão (RODRIGUES, 2010).
Entende-se, assim, que a implantação de programas de educação nutricional nas escolas e a consequente criação de um ambiente favorável à promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis, constituam estratégias importantes para combater a obesidade infantil e as doenças crônicas a ela associadas (BUSS, 1999; JAIME; LOCK, 2009; JULIANO; CERVATO-MANCUSO; GAMBARDELLA, 2009).
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