REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 8 (2023)

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Síntese de artigo: EFEITOS DE FAIXAS DE AMPLITUDE DE CP NA APRENDIZAGEM DO SAQUE TIPO TÊNIS DO VOLEIBOL

Vitor Henrique Bauer

Resumo


Esse estudo teve como objetivo investigar os efeitos de duas faixas de amplitude de CP na aquisição do saque tipo tênis do voleibol, sendo essas faixas de amplitudes classificadas como ampla ou estreita. A hipótese foi de que a faixa ampla de CP conduziria a efeitos superiores no teste de retenção do que a faixa estreita ou ainda a ausência de CP.

Foram utilizados para o teste, jovens de 10 a 12 anos (com média de 11,2 de idade) divididos em GE (grupo de faixa estreita), GA (grupo de faixa ampla) e GC (grupo controle, que receberam apenas intervenção visual), estudantes de escolas municipais e iniciantes na prática do saque tipo tênis do voleibol. Foi utilizado um instrumento de avaliação qualitativa do padrão da referida habilidade, sendo este, utilizado por um observador com experiência de ensino na modalidade, treinado especificamente para essa situação. Foi utilizado também como medida de desempenho de precisão um alvo posicionado no fundo do lado “B” da quadra, onde os estudantes se posicionaram de um lado “A”, com 5 metros de distância da rede. O alvo foi dividido em 4 regiões (sendo a central a de maior pontuação) visando o acerto dessa parte do alvo, com o intuito de alcançar uma maior consistência nos resultados, diminuindo a margem de erro. O experimento foi dividido em pré-teste (onde foram definidos os pontos, posição dos pés, do quadril, do braço que segura a bola, do braço que faz a batida da bola), fase de aquisição (xxxx tentativas) e teste de retenção (10 tentativas), realizado 48 horas após a última sessão.

Concluiu-se que a faixa ampla de CP auxilia a aprendizagem motoras e que a faixa estreita apesar de auxiliar na mudança do padrão de execução não o foi suficiente para resultar em mudanças no desempenho. No GE houve melhora no componente do braço que segura a bola, e o GA, além disso, também houve melhora do componente do braço que bate na bola. Este parece auxiliar na melhora da precisão, considerando os resultados.

Referência (REVER ABNT)

Herbert Ugrinowitsch 1

Fabiano de Souza Fonseca 2 Maria Flávia Soares Pinto Carvalho 1 Vitor Leandro da Silva Profeta 1

Rodolfo Novellino Benda 1

1Grupo de Estudos em Desenvolvimento e Aprendizagem Motora, Escola de Educação Física da UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil 2 Centro Universitário CESMAC, Maceió, Alagoas, Brasil


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ISSN 2179-1589

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