Introdução: A calcificação metastática é um processo patológico caracterizado pelo depósito de sais de cálcio em tecidos que normalmente não apresentam essa substância em sua composição. Esse tipo de calcificação ocorre devido a um distúrbio metabólico ou endócrino eleva o nível de cálcio no sangue.Objetivo: Relatar os conhecimentos aprendidos sobre calcificação metastática.Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura contendo três artigos das bases de dados Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) publicados nos últimos cinco anos.Desenvolvimento: A calcificação metastática pode ser induzida por diversas causas, incluindo lesões teciduais, inflamações crônicas, insuficiência renal, disfunções hormonais e alterações genéticas. Em todos esses casos, o cálcio é depositado nos tecidos moles em excesso e sem controle, resultando em prejuízos funcionais significativos. Em nível molecular, a calcificação metastática envolve a ativação de vias de sinalização que promovem a diferenciação de células mesenquimais em osteoblastos, as células responsáveis pela produção de matriz óssea. Essa diferenciação é mediada por moléculas como a proteína morfogenética óssea (BMP), a osteopontina e a osteocalcina, que regulam a expressão gênica e a mineralização da matriz extracelular. Além disso, outras moléculas, como a matriz extracelular rica em fosfato, a fosfatase alcalina e a proteína reguladora de mineralização, também estão envolvidas na calcificação metastática, atuando na regulação da deposição e remoção de sais de cálcio nos tecidos moles.Considerações finais: O diagnóstico e tratamento da calcificação metastática dependem da identificação da causa subjacente do distúrbio metabólico, bem como do controle dos níveis de cálcio no sangue. A prevenção da calcificação metastática envolve o controle adequado de doenças metabólicas e endócrinas que possam levar ao acúmulo de cálcio no sangue

ISSN 2179-1589