RESENHA DO LIVRO FUNDAMENTOS DE PRÓTESE FIXA - CAP. 12 CIMENTAÇAO PROVISORIA E DEFINITIVA
Resumo
Obetivo do autor é manter saudaveis os dentes remanescentes e a saude do tecido periodontal seja alcançada. A quase totalidade dos trabalhos foi realizada com cimento fosfato de zinco, nos últimos anos foram substituídos sendo o mais promissor o ionômero de vidro. O tempo de manutenção da pressão pode variar de 30 segundos a 3 minutos ate que ocorra presa inicial do cimento. Pressão firme e movimento rotatório. Uso de martelo para assegurar o assentamento correto. Uso de pequena espátula e martelo automático. Uso de condensador de extremidade arredonda da e martelo manual.Pedaço de madeira interposto entre coroa e dente antagonista. Alívio interno das coroas com água-régia, brocas espaçadores de troqueis, etc. Assentamento com instrumento ponteagudo, pressão com pedaço de madeira de laranjeira e leves pancadas com martelo. Evitar escoamento do cimento na superfície oclusal interna da coroa, devido ao desenvolvimento da pressão hidráulica. Criação de sulcos internos de escape do cimento.Uso de borracha para dique entre os dentes e pressão de mordida. Uso de rolo de algodão. Aplicação de pressão ou percussão. Assentamento com martelo elétrico com ponta metálica em alta frequência e aplicador Medart. Utilização de pincel de pêlo de camelo para aplicação do cimento às superfícies internas das coroas. aplicação de vibração durante a cimentação.A cimentaçao pode ser executada de maneira eficiente e com cuidados rotineiros. Se não houver erros grosseiros a variabilidade não afeta o resultado final. Pode ser dividida em cimentaçao provisoria e cimentaçao definitiva. A cimentação provisória da prótese parcial fixa definitiva está indicada para qualquer prótese, pelas seguintes razões. Permite avaliação dos tecidos periodontais, principalmente no que se refere à pressão no epitélio sulcular devido ao sobrecontorno ou desrespeito ao perfil de emergência das coroas; . Permite análise do grau de higienização da prótese, no que tange à abertura das ameias e forma dos pônticos. Possibilita avaliação das áreas de contato ou pressão dos pônticos contra os rebordos, quando a estética é primordial, possibilitando desgastes/correçÕes, se excessiva. Propicia avaliação efetiva da função mastigatória oclusão e desoclusão, já que grande parte dos ajustes são realizados em ASA e estes não reproduzem os movimentos do ciclo mastigatório do paciente, coisa que nem o ajuste na boca é capaz de prover. Torna possível correções de croma e valor, quan do o paciente sente-se insatisfeito com o resultado estético final. Permite ao complexo dentina-polpa recuperação mais efetiva das agressões sofridas durante todo o pro cesso de obtenção da prótese parcial fixa. Propicia o assentamento definitivo da peça, pela acomodação permitida pela resiliência do ligamento periodontal e da fibromucosa de revestimento do re bordo residual, quando contatados por pônticos; essa adaptação elimina pressões incomodas das quais o paciente frequentemente se queixa durante a instalação, assim como elimina dúvidas relacionadas à qualidade do ajuste oclusal. Possibilita avaliação efetiva da qualidade do contato proximal, que deve ser capaz de desviar ali mentos fibrosos para as porções vestibular e lingual, durante a mastigação; isso evita a direção do alimento para uma terceira via, que é a gengival, com seu po tencial incomodo, danoso e destrutivo para o tecido periodontal. O CD. que apresentar na própria boca, um contato proximal deficiente como aqui descrito, com certeza deverá ser capaz de envidar esforços para que isso não ocorra na boca dos seus pacientes. Quando remove-se a prótese finalizada e cimen tada provisoriamente através do saca-pontes, uma análise interna das coroas possibilita a visualização de áreas de contato com a superfície dentária preparada, onde não há espaço suficiente, para a película do agente cimentante definitivo. Um pequeno desgaste com broca diamantada nesse local cria alívio suficien te para melhorar a adaptação da peça ou reduzir pres sões laterais indevidas nos dentes pilares, principal mente nos casos de dentes longos, com necessidade de esplintagem e dificuldade de obtenção do paralelismo. Se houver necessidade de realizar-se qualquer tipo de correção (desgaste de pônticos por pressão excessiva, acréscimo de porcelana no contato proximal ou oclusal, correção da desoclusão ou contatos prema turos em RC, MIH, trabalho ou balanceio, etc.) devese repetir essa etapa de cimentação provisória, antes de proceder-se a cimentação definitiva. Conclui-se que não adianta fazer uma protese com os melhores materiais se ao final do ato de cimentaçao o paciente relatar que a protese esta alta, impedidno a oclusao correta dos dentes.
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