Resenha do livro de Prótesse fixa – Luiz Fernando Pecoraro Cápitulo 10 – Prova dos retentores, remoção em posição para soldagem e remontagem.
Resumo
Livro: Prótesse fixa – Luiz Fernando Pecoraro
Cápitulo 10 – Prova dos retentores, remoção em posição para soldagem e remontagem.
A prova dos retentores pode ser definida como um conjunto de procedimentos para a obtenção das próteses: moldagem e obtenção satisfatória dos troqueis e a correta e precisa confecção das peças. Ela deve ser realizada de acordo com os seguintes passos:
· Adaptação marginal - para que haja uma “correção” de possíveis imperfeições geradas nas peças em relação à anatomia original dos dentes e para que haja uma perfeita adaptação das peças, o ajuste deve ser realizado, evitando assim desgaste do cimento, acúmulo de resíduos, formação de filmes bacterianos e problemas no tecido gengival. Dentre os recursos para a realização desta adaptação destacam-se os evidenciadores de contato interno, película de elastômero, radiografias e sondas exploradoras.
· Ajuste ideal – Relacionando o ajuste aos espaços internos, algumas características típicas são provas uma boa adaptação: contato mínimo em alguns pontos cruciais; espaço interno de 30 a 50um no terço médio; espaço interno de 150 a 200um entre a superfície oclusal do preparo e a superfície da peça fundida.
As margens cervicais também devem ser referências na observação dos ajustes, uma vez que são encontrados diferentes materiais que devem se integrar com o sulco gengival.
· Tipos de desajuste marginal e correções – devido a ocorrência de desajustes, além da repetição do trabalho, existem algumas alternativas que podem ser adotadas para corrigir tais problemas que são:
o Degrau negativo - que pode ser corrigido através do desgaste do dente ou pela repetição da moldagem;
o Degrau positivo – pode ser corrigido pelo desgaste da I.E e também pela repetição da moldagem e troquel;
o Espeço cervical – ocorre quando há uma falta na peça fundida no sentido vertical e sua correção se dá a partir da repetição da moldagem e obtenção de novo troquel.
Remoção em posição para soldagem - a realização de peças fundidas em monoblocos, apesar de comuns, devem ser evitadas devido á contração de polimerização dos materiais de moldagem, à expansão dos gessos especiais, ao tempo de manipulação dos materiais, à deficiência no assentamento de técnicas que envolvem moldeiras, etc.
A Solda, nas áreas proximais devem ser realizadas na vertical, nas áreas proximais devem ser realizadas em degrau.
O preparo da área a ser soldada deve levar em conta características fundamentais: o espaço reduzido deve ser aumentado com a interposição de filmes radiográficos ou papel cartão; o espaço excessivo deve ser reduzido com cunhas de ligas; deve haver uniformidade do espaço para a solda; a superfície deve receber acabamento e polimento; e o espaço deve ser vedado com cera.
O protético deve seguir alguns passos para a inclusão e soldagem: Inclusão da I.E em revestimento; fundição para eliminação da resina;
Resfriamento e limpeza das áreas soldadas; soldagem e limpeza da mesma.
Para a prova da peça soldada, deve ser observada a adaptação cervical; realizado o reparo, caso hajam desajustes cervicais; deve ser aliviada a pressão no ligamento periodontal; realizado o ajuste na oclusal e deve ser guardado o espaço correto e preciso para a porcelana.
O registro intermaxilar deve ser realizado em seguida, observando-se e resolvando alguns detalhes do tamanho das próteses, caso haja necessidade de intervenções, para proceder a remontagem, que poderá ser realizada com alginato e moldeira ou elastômero e moldeira.
Por fim, deve ser realizada a obtenção da gengiva artificial e do modelo. A gengiva pode ser fixa ou removível, adequando-se as técnicas de trabalho para cada uma das técnicas adotadas.