A bovinocultura, nas últimas décadas vem sendo submetida a uma grande especialização, especialmente na atividade leiteira, caracterizada principalmente pela introdução de novos sistemas de produção e pela utilização de animais de alto valor zootécnico. Apesar destas inovações resultarem em inúmeros benefícios para os criatórios, tem inevitavelmente concorrido para aumentar a ocorrência de afecções do aparelho locomotor especialmente das enfermidades digitais, que sabidamente, constituem um dos maiores entraves para os criatórios, sobretudo naqueles que exploram bovinos de aptidão leiteira. A prevalência de claudicação em rebanhos leiteiros pode variar. No Brasil em determinadas regiões, as enfermidades digitais atingem níveis significativos. Observaram índices de até 14,17% de doenças podais em bovinos leiteiros. Dentre as enfermidades digitais dos bovinos destaca-se a dermatite digital, objetivo maior desta revisão, definida como a doença podal mais preocupante, por ser extremamente contagiosa e de cura incerta. O trabalho tem como objetivo reunir informações acerca dos sinais, diagnóstico e tratamento. Bem como prevenção, afim de reduzir a incidência dessa doença nas criações de grande extensão.