Nos últimos anos a população de idosos no Brasil vem crescendo cada vez mais. Os idosos, quanto a aspectos físicos e biológicos, geralmente, têm limitações para execução de suas atividades diárias e devido a essa condição, quando permanecem no ambiente domiciliar, necessitam dos cuidados dos familiares. Muitas vezes, principalmente após o período de uma internação, a família não se sente preparada para receber o idoso no lar, pois recebê-lo requer uma readaptação das rotinas da vida familiar. Devido ao crescimento da população com faixa etária superior a 60 anos que precisa de cuidados domiciliares, é importante que durante o período de internação hospitalar, a equipe de enfermagem se comprometa a preparar a família para a alta desse familiar. Trata-se de uma revisão integrativa, sobre cuidados prolongados ao idoso no ambiente domiciliar e a adaptação da família. Foram utilizados artigos publicados entre 2010 e 2015 como material de apoio. Apesar dos enfermeiros perceberem a necessidade da humanização no cuidado com o paciente, eles reconhecem que a prática centra mais a técnica devido à falta de tempo e recursos humanos. Quando a família está disposta a receber o idoso em seu lar, mesmo que ainda não tenha conhecimento sobre a forma correta de prestar os cuidados, a adaptação ocorre de forma mais acelerada, o que para o idoso repercute de forma positiva. Diante da fragilidade física e emocional do idoso e apesar de o ambiente hospitalar parecer mais adequado para o cuidado, o ambiente domiciliar ainda é o mais indicado para pacientes que necessitem de cuidados prolongados, pois é um ambiente onde o idoso geralmente se sente mais confortável e consequentemente mais colaborativo.

ISSN 2179-1589