REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 2 (2017)

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Complicações após cirurgia cardíaca e o papel da Fisioterapia no pré e pós cirúrgico: Uma revisão da literatura

Ana Clara Ribeiro Lages, Gabriella Ferreira Vieira, Míria Santos Sobrinho, Núbia Santiago Freitas

Resumo


Introdução: As doenças cardiovasculares ocupam a primeira causa de óbito no Brasil e muitas dessas doenças são tratadas através de cirurgias cardíacas. Pacientes submetidos à cirurgia cardíaca quase sempre desenvolvem complicações respiratórias. O objetivo desse estudo é reunir informações sobre as complicações respiratórias após cirurgias cardíacas, os fatores de risco para desenvolvimento dessas disfunções e o papel da fisioterapia pré e pós-operatória, para resumir o conhecimento e auxiliar na definição de condutas fisioterápicas mais seguras. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura através de uma busca nas bases de dados MEDLINE e Scielo, e realização de busca manual nas referências dos estudos selecionados. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 15 anos. Resultados/Discussão: As complicações respiratórias apresentam diversas causas e contribuem significativamente para a morbidade e mortalidade. A investigação do risco cirúrgico é importante para auxiliar na tomada de decisão cirúrgica e para o desenvolvimento de estratégias que visam prevenir complicações ou reduzir o impacto dessas. A fisioterapia é frequentemente utilizada no cuidado de indivíduos submetidos à cirurgia cardíaca tanto no pré quanto no pós-operatório, visa acelerar a recuperação pulmonar e funcional do paciente e prevenir o agravo das complicações. A importância clínica da fisioterapia é bem estabelecida e vários estudos buscam evidenciar cientificamente esse benefício. Conclusão: Existe dificuldade para comprovar os benefícios da fisioterapia, devido a variabilidade de protocolos dos recursos utilizados, porém, estudos demonstram que esse serviço reduz o tempo de internação e número de complicações. O benefício da fisioterapia pré-operatória está melhor estabelecido, principalmente em pacientes com risco elevado.




ISSN 2179-1589

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