Buscando a vivência teórica dos conteúdos ministrados nas disciplinas de Criminologia, Economia Aplicada ao Direito e Direito Constitucional, os alunos da turma N1, no segundo semestre de 2016 realizaram o trabalho interdisciplinar com as visitas técnicas a 8 (oito) diferentes estabelecimentos prisionais: Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade (Vespasiano), Presídio Militar- 1º Batalhão de Polícia Militar (BH), Complexo Penitenciário Nelson Hungria (Contagem), Presídio de Vespasiano (Vespasiano), Presídio São Joaquim de Bicas II (Bicas), Associação de Proteção e Assistência ao Condenado- APAC de Nova Lima (Nova Lima), Centro Socioeducativo- Justinópolis (Ribeirão das Neves) e Centro de Remanejamento do Sistema Prisional- CERESP Gameleira (BH). Para tanto, os alunos foram divididos em 8 (oito) grupos para que, cada grupo pudesse escolher uma repartição prisional diferente das demais dos outros grupos. Com isso, a sala pode ter uma amostragem da realidade prisional em Minas Gerais. Os alunos puderam conhecer as repartições prisionais e realizar um questionário socioeconômico com os internos (presos/recuperandos) e, assim, averiguar a realidade dos mesmos, como, por exemplo: idade, escolaridade, realidade sociofamiliar, filiação presente/ausente, estado civil, filhos, se paga pensão para os filhos, se a família recebe o auxílio reclusão, religião, se trabalhava ou não antes de ser preso, se já esteve preso, se o advogado é particular ou defensor público, se já esteve em abrigo, se foi adotado, onde morava, condições da moradia, entre outros. Ademais, o alunato também pode entrevistar o responsável pelo presídio e obter informações sobre cada uma das unidades como, por exemplo, capacidade do presídio, número de internos, regimes prisionais (fechado, semiaberto e aberto) e se há ou não remição pelo trabalho e/ou pelo estudo. Após as visitas, os grupos confeccionaram relatórios que foram entregues às professoras envolvidas neste trabalho e, na aula de criminologia fora realizado o "Seminário sobre o sistema prisional" oportunizando, dessa forma, que todos os grupos pudessem compartilhar desde as estruturas físicas dos presídios, a realidade socioeconômica dos internos até as condições do cumprimento das penas privativas de liberdade. Contudo, puderam averiguar as teorias e ou institutos estudados nas disciplinas envolvidas.