REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 2 (2017)

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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

Dalva Cadeu de Oliveira, Antônia Roseli Esteves Otoni, Elizabete Soares da Silva

Resumo


Compreende-se a fisiologia do exercício, como uma área do conhecimento derivada da fisiologia, que estuda como as funções orgânicas respondem e se adaptam ao estresse imposto pelo exercício físico. Durante o exercício ocorrem alterações fisiológicas como o aumento da pressão arterial, frequência cardíaca. O conhecimento de como o exercício altera a pressão arterial e frequência cardíaca possui aplicações médicas importantes, pois valores elevados provocam um maior esforço cardíaco, modificando desta forma o próprio coração, seus vasos sanguíneos e até mesmo certos órgãos do corpo. A pesquisa tem como objetivo conhecer quais são as alterações fisiológicas que ocorrem durante a prática de exercício físico no corpo humano. A metodologia baseou-se na busca de artigos no banco de dados Pubmed, Medline, Scielo.  Os resultados mostram que os efeitos fisiológicos do exercício podem ser classificados em agudos, observados durante e imediatamente após o exercício e tardios, verificados durante as primeiras 24 horas, podendo ir até 72 horas após o exercício. E crônicos representados pelos ajustes fisiológicos resultantes da prática contínua e regular de exercícios. Quanto ao comportamento da pressão arterial pós-exercício de força, os dados obtidos são ainda controversos; alguns estudos mostram uma redução nos seus  valores, outros  demonstram um aumento e outros não relatam  nenhuma alteração  em sua magnitude. Conclui-se que durante o exercício, além do aumento do VM (volume  minuto), a demanda  metabólica  aumenta o consumo  máximo de oxigênio (VO2), a produção de gás carbônico (VCO2), o fluxo  inspiratório, a pressão intrapleural  e a  força  da musculatura  inspiratória.  As mudanças no volume e no fluxo são associadas  às mudanças do comprimento  dos músculos  respiratórios e da velocidade de contração. A força máxima de contração muscular diminui quando há o aumento da velocidade de contração e a temperatura do corpo é controlada pelo mecanismo de termorregulação.




ISSN 2179-1589

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