FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Resumo
Compreende-se a fisiologia do exercício, como uma área do conhecimento derivada da fisiologia, que estuda como as funções orgânicas respondem e se adaptam ao estresse imposto pelo exercício físico. Durante o exercício ocorrem alterações fisiológicas como o aumento da pressão arterial, frequência cardíaca. O conhecimento de como o exercício altera a pressão arterial e frequência cardíaca possui aplicações médicas importantes, pois valores elevados provocam um maior esforço cardíaco, modificando desta forma o próprio coração, seus vasos sanguíneos e até mesmo certos órgãos do corpo. A pesquisa tem como objetivo conhecer quais são as alterações fisiológicas que ocorrem durante a prática de exercício físico no corpo humano. A metodologia baseou-se na busca de artigos no banco de dados Pubmed, Medline, Scielo. Os resultados mostram que os efeitos fisiológicos do exercício podem ser classificados em agudos, observados durante e imediatamente após o exercício e tardios, verificados durante as primeiras 24 horas, podendo ir até 72 horas após o exercício. E crônicos representados pelos ajustes fisiológicos resultantes da prática contínua e regular de exercícios. Quanto ao comportamento da pressão arterial pós-exercício de força, os dados obtidos são ainda controversos; alguns estudos mostram uma redução nos seus valores, outros demonstram um aumento e outros não relatam nenhuma alteração em sua magnitude. Conclui-se que durante o exercício, além do aumento do VM (volume minuto), a demanda metabólica aumenta o consumo máximo de oxigênio (VO2), a produção de gás carbônico (VCO2), o fluxo inspiratório, a pressão intrapleural e a força da musculatura inspiratória. As mudanças no volume e no fluxo são associadas às mudanças do comprimento dos músculos respiratórios e da velocidade de contração. A força máxima de contração muscular diminui quando há o aumento da velocidade de contração e a temperatura do corpo é controlada pelo mecanismo de termorregulação.