Pesquisa descritiva qualitativa que aborda a primeira meta internacional de segurança do paciente, o que corresponde à identificação correta envolvendo o uso de pulseira e a identificação a beira do leito devido à alta probabilidade de erros de identificação do paciente que podem ocorrer desde a admissão até a alta dos serviços, em todas as fases do diagnóstico e do tratamento. Objetivou-se identificar o paciente corretamente e contextualizá-lo no cenário da Clínica Cirúrgica, destacando as situações de risco em que o paciente está sujeito e procurar suas possíveis causas, sugerindo ações para eliminação das mesmas. A pesquisa foi realizada com os acadêmicos do quinto período de enfermagem da UNIVERSO BH, na disciplina de Vivências em parceria com a preceptoria do campo de estágio. Tipo de estudo descritivo através de observação de campo e diálogo informal com equipe multidisciplinar, através do processo de ensino e aprendizagem da Problematização com utilização do Arco de Maguerez. O local escolhido o HSFA – Hospital São Francisco de Assis que é uma instituição filantrópica que  presta seus serviços aos paciente do usuários do SUS que corresponde a ocupação de 100% de seus 327 leitos nas duas unidades e sendo o setor de Clínica Cirúrgica escolhido para desenvolvimento da pesquisa local com alta taxa de ocupação e rotatividade, que possui 22 leitos dispostos em 9 enfermarias e divididos em 11 leitos femininos e 9 leitos masculinos. Para realização da pesquisa foram selecionados 5 artigo de maior relevância e utilizado as palavras chaves: segurança, cuidados, assistência, identificação e riscos. Ficou evidenciado na corrida de leito setor de Clínica Cirúrgica do HSFA a necessidade de elaborar uma ficha de identificação a beira do leito, gerenciando riscos, uma vez que a instituição tem buscado o título de acreditação que contempla o Código de Segurança do Paciente e precariedade na identificação do paciente na beira do leito. Considerou-se então, que foi de grande relevância o conhecimento do processo de identificação do paciente para a promoção da saúde desde a identificação até a alta, garantindo uma prevenção e assistência de qualidade durante sua permanência no hospital. Além de que a correta identificação é fundamental para reduzir a ocorrências de incidentes e deve assegurar que o cuidado individualizado e específico seja prestado a pessoa para qual se destina, uma vez que, todos os pacientes internados devem estar identificados a beira do leito para garantir a exatidão dos dados na prestação dos cuidados e assistência de acordo com a patologia e protocolo de segurança. Assim pode-se monitorar e prevenir os incidentes neste processo.