REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 2 (2017)

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Intervenção fisioterapêutica no pós-operatório tardio de câncer de mama

Luciana Aparecida Mesquita, Tereza Cristina dos Santos

Resumo


O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e, sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. O objetivo deste estudo é identificar as alterações físicas e funcionais no pós-operatório tardio (3-6 meses) das pacientes submetidas à cirurgia de câncer de mama na SCBH. Além de certificar a qualidade das informações e aprendizados sobre o auto cuidado e risco de linfedema. Trata-se de um estudo transversal, onde 9 mulheres foram avaliadas depois de assinar o TCLE, 05 realizaram mastectomia radical, 03 quadrantectomia com esvaziamento ganglionar axilar, 01 setorectomia sem esvaziamento axilar. Como resultado obtido observa-se que 89% das mulheres não receberam nenhum tipo de informação sobre posicionamento do membro homolateral a cirurgia e auto cuidado, destas 67% desconheciam a atuação do fisioterapeuta no pós-operatório de câncer de mama. Todas relataram dor ao movimento e falta de sensibilidade na região da cirurgia, além de 3 apresentarem aderência cicatricial. Com relação à ADM do membro homolateral a cirurgia, todas apresentam funcionalidade, enquanto que 55% das avaliadas apresentaram início de um linfedema. É nesse contexto que a fisioterapia se faz necessário, tanto na reabilitação das incapacidades já instaladas, que afetam a funcionalidade, a atividade das pacientes e sua participação social, quanto na prevenção de futuras complicações e seus efeitos.




ISSN 2179-1589

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