A proposta deste estudo qualitativo é compreender as vivências de alunos do Curso de Graduação em Enfermagem nas situações no cotidiano hospitalar, refletindo sobre o processo de formação e atuação dos profissionais da equiipe de enfermagem:técnicos e  enfermeiros, com ênfase na dimensão humana.Durante as atividades práticas da disciplina VIvência em Enfermagem I,foram desenvolvidas ações voltadas para a humanização das ações de enfermagem. Essa compreensão pode oferecer subsídios para a reflexão sobre a humanização da prática em saúde/enfermagem. Foram realizadas entrevistas individuais com os pacientes acerca dos sentimentos deles ao serem cuidados ou “descuidados” pelos profissionais da enfermagem. A pesquisa com os pacientes se deu no período de agosto a junho de 2017 nos campos de vivência,a sob o olhar e orientação do supervisor de campo. Da análise das entrevistas emergiram temas significativos: deparar-se com o sofrimento do outro é experiência "humanizante"; dicotomia saber técnico/saber humano; valorização da dimensão humana: aprendizagem teórica; a equipe de saúde como modelo de aprender; as experiências de vivência no campo despertaram nos alunos sentimentos novos em relação a humanização do cuidado.Percebeu-se nesse trabalho de campo a importância do cuidado humanizado,da necessidade de ver o outro relamente como um ser integral, saindo do contexto teórico de que a enfermagem é a arte do cuidar e percebendo que cuidar é mais do que um ato técnico , e sim  uma atitude concreta de zelo pelo ser humano e as pessoas significativas, principalmente nos ambientes de internação. Docentes e discentes precisam  repensar o processo de formação além dos muros da escola, espaço que possibilita o investimento em ações articuladas entre Instituições de Ensino e Instituições de Saúde,ações  que favoreçam transformações nos serviços e nas escolas, envolvendo professores, alunos e trabalhadores.